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Primavera de Rondônia



Primavera de Rondônia apresenta 1,9% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 84,2% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 0% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio) (IBGE, 2017).

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Primavera de Rondônia em 2016 abasteceu 2000 habitantes, o índice de atendimento urbano de água foi de 99,3% e o atendimento geral da população foi de 57,9%. O abastecimento é realizado através de 3,6 km de extensão da rede (SNIS, 2019).

A prefeitura municipal em 2017 realizou a coletada de 1243 toneladas de resíduos domésticos e públicos, atendendo a uma população de 700 habitantes com coleta diária direta (porta-a-porta) dos resíduos (SNIS, 2019). 

perfilSocioEconomicoPrimaveraDeRondonia2 

primaveraDeRondonia

COMITÊ DE COORDENAÇÃO
NOME  FUNÇÃO NO COMITÊ  REPRESENTATIVIDADE
Vander Barbosa Meireles Titular Coordenador Geral  Chefe de Gabinete - GP
Geni da Silva Soares Dias Suplente Coordenador Adjunto  Secretaria Municipal de Saúde – SEMSAU
Nicelda Lovo Membro (Titular) Conselho Municipal do Fundo Municipal e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB
Cleudes Antonio da Silva Santana Membro (Suplente) EEEFM José Severino dos Santos
Caroline Santos Pereira Membro (Titular) Liderança Comunitária - Acadêmico
Tauane Teles Santos Membro (Suplente) Liderança Comunitária - Acadêmico
Edson Aparecido Barros Membro (Titular) Secretaria de Administração e Fazenda – SEMAF
Adeilson Pereira Ramos Membro (Suplente) Secretaria de Municipal de Obras – SEMOSP
Carolaine Silva Teles Membro (Titular) Liderança Comunitária - Acadêmico
Valéria Alexandre da Silva Membro (Titular) Representante da Igreja Católica
Rogério Barbosa Rodrigues Membro (Titular) Câmara dos Vereadores
Cristovão Lourenço Membro (Suplente) Câmara dos Vereadores
Representante do Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica (NICT) Fundação Nacional de Saúde

 

COMITÊ EXECUTIVO
NOME  FUNÇÃO NO COMITÊ  REPRESENTATIVIDADE 
Edina do Amaral Dias  Titular Coordenador Geral  Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pecuária - SEMAP
Tasso Fernando Guedes  Suplente Coordenador Adjunto  Secretaria Municipal de Planejamento - SEMPLAN
Marlene Kruger Holanda  Membro (Titular) Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SEMEC
Meire Rosa Nunes dos Santos Moraes  Membro (Suplente) Conselho Municipal de Educação
Silvana Coutinho Suplente - Assessor Técnico de Comunicação  Secretaria Municipal de Assistência Social - SEMAS
Anacleton Alba Batista dos Santos Titular - Técnico em Informática Secretaria Municipal de Planejamento - SEMPLAN
Ueliton Ricardo da Silva Titular - Secretaria Secretaria Municipal de Saúde - SEMSAU
Cesar Ciqueira de Lara Membro (Titular) Prestadora de Serviços de Água e Esgotos (SAAE)
Ellen Bianca Franco Membro (Suplente) Prestadora de Serviços de Água e Esgotos (SAAE)
Adel Rayol de Oliveira Representante da Engenharia Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº08/2017
Gedeli Ferrazzo Representante dos Estudos Sociais Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº08/2017

 

Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população.

A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.

Esquema 1 — Concepção da coleta de dados

1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.

2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.

3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.

4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.

5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.

Fonte: Projeto Saber Viver(2019), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).

Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.

Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município

Imagem formula

n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)

Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:

Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município

POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018)

AMOSTRA

MORADORES POR DOMICÍLIO

DOMICÍLIOS A VISITAR

Urbana

2.320

330

2,63

125

Rural

3.118

342

2,85

120

Fonte: Projeto Saber Viver (2019), IFRO/FUNASA (TED 08/2017). 

Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.

Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.

PRIMAVERA DE ROND195148NIA

Dados Urbanos

Dados Rurais e Povos Tradicionais

O Painel de Indicadores de desempenho do Plano municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo o controle social da execução do PMSB, de modo a aperfeiçoar e ampliar a influência da sociedade no processo decisório em relação à definição de demandas e a implementação e gestão dos serviços de Saneamento Básico nos municípios.

Para sua construção foi considerada a utilização, pela sociedade, dos Indicadores de desempenho no acompanhamento e monitoramento do PMSB, consoante o dispositivo da Lei n° 11.445/2007 que estabelece, no Art. 2o, inciso X, o controle social como um dos seus princípios fundamentais e no Art. 3o o define como o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico” (BRASIL, 2007).

O painel encontra-se estruturado em grupos de indicadores de desempenho, que permitirão a sociedade e aos gestores municipais o acompanhamento e monitoramento da evolução do PMSB. Os indicadores estão distribuídos em 4 dimensões, a saber: Governança, Habitabilidade, Integridade Ambiental e Saúde.

  1. Governança: envolve indicadores econômicos, sociais e jurídicos destinados a otimizar a organização do poder público de maneira a promover a correta e suficiente captação de recursos financeiros, organização de contratos, prestação de contas, transparência e a entrega de serviços de saneamento nos quatro eixos (EOS, 2019);
  2. Habitabilidade: envolve indicadores que permitam a identificação do perfil das habitações de determinada região, facilitando a entrega, pelo poder público, de serviços de saneamento na totalidade do saneamento básico (LERVOLINO & SCABBIA, 2015);
  3. Integridade Ambiental: envolve indicadores para uma diagnose adequada à compreensão dos aspectos ambientais da região, os impactos negativos que tenham sido impostos sobre o meio ambiente e que permitam a mitigação dos mesmos visando a conservação da qualidade da água e dos mananciais, a minimização da contaminação de água e solo que eventualmente já haja ocorrido; redução de efluentes e de resíduos sólidos; evitar perdas de água tratada. (CALIJURI, et al., 2007);
  4. Saúde: envolve indicadores necessários à correta identificação das condições de morbidade ou higidez da população, permitindo a proposição de ações e serviços que levem à redução de agravos de saúde de doenças relacionadas à ausência de serviços de saneamento básico (CALIJURI, et al., 2007).

Painel de Indicadores de desempenho do PMSB

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