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Vale do Paraíso



Abastecimento de água

No Município do Vale do Paraíso, o serviço de abastecimento de água é de responsabilidade da Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia - CAERD.

No entanto, a prestação de serviço pela prestadora esta interrompida e, como solução alternativa, o abastecimento se dá por meio de poços individuais. Conforme IBGE (2010), os poços existentes no município totalizam 2.305. 

Esgotamento sanitário

No Município do Vale do Paraíso, o esgotamento sanitário é responsabilidade da Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia - CAERD. No entanto, o Município não possui Sistema de Esgotamento Sanitário implantando. Dessa forma, a população utiliza soluções alternativas de esgotamento, como as fossas negras.

De acordo com dados do IBGE (2010), do total de 2.038 de domicílios: 2.004 utilizam fossa rudimentar, 9 domicílios utilizam vala, 7 domicílios utilizam fossa séptica, e 2 utilizam rio ou lago e 16 domicílios possuem outra forma de destinação. 

Manejo de resíduos sólidos

No município do Vale do Paraíso, conforme dados obtidos por meio do IBGE no ano de 2017, a prefeitura municipal do Vale do Paraíso realiza a coleta dos resíduos sólidos. De acordo com o edital do consórcio público intermunicipal Cimcero (2018), a geração per capita/dia é 0,732 kg e a quantidade de resíduos sólidos urbanos coletados é 50 ton/mês. Os resíduos são destinados para o lixão do município. 

Manejo de águas pluviais

O manejo de águas pluviais no Município do Vale do Paraíso é realizado pela prefeitura municipal e 0% de domicílios urbanos localizados em vias públicas possuem urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio), (IBGE, 2010). 

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COMITÊ DE COORDENAÇÃO
NOME  FUNÇÃO NO COMITÊ  REPRESENTATIVIDADE 
Clemilson Gonçalves dos Santos Titular Coordenador Geral Secretaria Municipal de Planejamento e Administração - SEMAPEM
Marcos Vinicius Nascimento Baldoino Suplente Coordenador Adjunto Secretaria Municipal de Fazenda - SEMFAZ
Lucinéia Oliveira Marques Nogueira Membro Titular Secretaria Municipal de Saúde - SEMSAU
Dilermando Dias Correia Membro Suplente Coordenador de Controle e Combate a Endemias - SEMSAU
Gustavo Turetta pereira Membro Titular Secretaria Municipal de Planejamento e Administração SEMPLAD / CPL
Eliete Oliveira Membro Titular Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Educação - SEMECE
Klyciane Kellen Soares Silva Membro Titular Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente - SEMAPEM
João Vitor Cao Cordeiro Membro Suplente Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente - SEMAPEM
Petherson Lemos Paula da Silva Membro Titular Secretaria Municipal de Planejamento e Administração SEMPLAD
Nilton Melchior Membro Titular Conselho CMDRAS
Deusdete Ribeiro Soares Membro Suplente Representante da Igreja Assembleia de Deus
José Iram Dantas de Lima Membro Titular CAERD
Thalita Kolowski do Prado Membro Suplente CAERD
Marilyn da Silva Oliveira Representante do Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica (NICT) Fundação Nacional de Saúde

 

COMITÊ EXECUTIVO
NOME  FUNÇÃO NO COMITÊ  REPRESENTATIVIDADE 
Elaine Lina dos Santos Titular Coordenador Geral Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos - SEMOSP
Dhulia Fernanda Ramos Veronez Suplente Coordenador Adjunto Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos - SEMOSP
Dalva Barbino Lamborguini Membro Titular Chefe da Coordenação e Unidade de Referência e Assistência Social - SEMTAS
Rosely Santana dos Santos Membro Suplente Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social - SEMTAS
Carlos André Pereira Membro Titular Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente - SEMAPEM
Francyelli Gomes Nogueira Membro Titular Secretaria Municipal de Saúde - SEMSAU
Natanael Francisco Chagas Membro Suplente Secretaria Municipal de Saúde - SEMSAU
Guilhermy Sares Valadares Membro Titular Setor de Convênio e Prestação de Contas
Wesley Maurício Barbosa dos Santos Membro Suplente Gabinete do Prefeito
Widison Pereira de Sousa Membro Titular IDARON
Maria Helena dos Santos Membro Suplente IDARON
Rogério Apararecido Correia Membro Titular EMATER
Zilda Francisco Paiva Membro Titular Associação Unidos pela Vida
Fábio Vitório da Silva Membro Suplente Agente de Controle e Fiscalização Sanitária
Jakeline Araújo da Silva Membro Suplente Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos - SEMOSP
Adenilson Cabral de Souza Membro Titular Câmara de Vereadores
Elionaldo Guimarães dos Santos Membro Suplente Câmara de Vereadores
Tatiana de Macedo Costa Representante da Engenharia Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017
Gedeli Ferrazzo Representante de Estudos Sociais Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017

 

Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população.

A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.

Esquema 1 — Concepção da coleta de dados

1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.

2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.

3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.

4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.

5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.

Fonte: Projeto Saber Viver(2019), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).

Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.

Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município

Imagem formula

n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)

Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:

Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município

POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018)

AMOSTRA

MORADORES POR DOMICÍLIO

DOMICÍLIOS A VISITAR

Urbana

2.320

330

2,63

125

Rural

3.118

342

2,85

120

Fonte: Projeto Saber Viver (2019), IFRO/FUNASA (TED 08/2017). 

Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.

Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.

Dados Urbanos 

Dados Rurais e Povos Tradicionais 

O Painel de Indicadores de desempenho do Plano municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo o controle social da execução do PMSB, de modo a aperfeiçoar e ampliar a influência da sociedade no processo decisório em relação à definição de demandas e a implementação e gestão dos serviços de Saneamento Básico nos municípios.

Para sua construção foi considerada a utilização, pela sociedade, dos Indicadores de desempenho no acompanhamento e monitoramento do PMSB, consoante o dispositivo da Lei n° 11.445/2007 que estabelece, no Art. 2o, inciso X, o controle social como um dos seus princípios fundamentais e no Art. 3o o define como o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico” (BRASIL, 2007).

O painel encontra-se estruturado em grupos de indicadores de desempenho, que permitirão a sociedade e aos gestores municipais o acompanhamento e monitoramento da evolução do PMSB. Os indicadores estão distribuídos em 4 dimensões, a saber: Governança, Habitabilidade, Integridade Ambiental e Saúde.

  1. Governança: envolve indicadores econômicos, sociais e jurídicos destinados a otimizar a organização do poder público de maneira a promover a correta e suficiente captação de recursos financeiros, organização de contratos, prestação de contas, transparência e a entrega de serviços de saneamento nos quatro eixos (EOS, 2019);
  2. Habitabilidade: envolve indicadores que permitam a identificação do perfil das habitações de determinada região, facilitando a entrega, pelo poder público, de serviços de saneamento na totalidade do saneamento básico (LERVOLINO & SCABBIA, 2015);
  3. Integridade Ambiental: envolve indicadores para uma diagnose adequada à compreensão dos aspectos ambientais da região, os impactos negativos que tenham sido impostos sobre o meio ambiente e que permitam a mitigação dos mesmos visando a conservação da qualidade da água e dos mananciais, a minimização da contaminação de água e solo que eventualmente já haja ocorrido; redução de efluentes e de resíduos sólidos; evitar perdas de água tratada. (CALIJURI, et al., 2007);
  4. Saúde: envolve indicadores necessários à correta identificação das condições de morbidade ou higidez da população, permitindo a proposição de ações e serviços que levem à redução de agravos de saúde de doenças relacionadas à ausência de serviços de saneamento básico (CALIJURI, et al., 2007).

Painel de Indicadores de desempenho do PMSB

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