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Chupinguaia



Abastecimento de Água 

O abastecimento de água do município de Chupinguaia-RO é fornecido pela Prefeitura Municipal, onde atende a Sede municipal e 4 localidades. De acordo com dados fornecidos pelo SNIS (2017), o índice de atendimento total de água no município é de 78,36%, onde abastece uma população total de 8.301 habitantes, com consumo médio per capta de 192,4 L/habitantes/dia. 

Esgotamento Sanitário   

O município de Chupinguaia, não possui cobertura por sistema convencional de esgotamento sanitário, fazendo com que a população busque outras alternativas para escoar seus efluentes, as quais muitas vezes são formas inadequadas de lançamento. De acordo com o IBGE (2010) 88% da população total fazem uso de fossas rudimentares, 2% utilizam fossas sépticas e 10% despejam seus efluentes em outros escoadouros como valas, rios e lagos. 

Manejo de Águas Pluviais  

De acordo com censo demográfico do IBGE (2010), o município de Chupinguaia possui baixo índice de cobertura por microdrenagem do tipo bueiros e bocas de lobo, onde 15% dos domicílios possuem seu entorno coberto por estas infraestruturas. 

Manejo de Resíduos Sólidos  

De acordo com o SNIS (2017), a população urbana do município é 100% atendida com a coleta a coleta de resíduos sólidos, sendo 98% realizada porta-a-porta pelo serviço de limpeza pública, onde 70% tem frequência de coleta diária, 20% tem frequência de coleta de 2 e 3 semanas e 10% tem frequência de coleta de 1 vez por semana.  

perfilSocioEconomicoChupinguaia2 

setoresMobilizaçãoChuoinguaia

COMITÊ DE COORDENAÇÃO
NOME FUNÇÃO NO COMITÊ REPRESENTATIVIDADE
Mágno Jesus dos Santos Titular Coordenador Geral Secretaria Municipal de Planejamento - SEMPLAN
Vera Lucia Vieira Barros Suplente Coordenador Adjunto Secretaria Municipal de Planejamento - SEMPLAN
Claudia Rodrigues Magalhaes Secretaria geral (Titular) Secretaria Municipal de Agricultura - SEMAGRI
Camila de Moraes Gonçalves Secretaria geral (Suplente) Secretaria Municipal de Educação - SEMED
Cesar Romero do Nascimento Membro (Titular) Liderança Comunitária
Olinda Silva Ferreira Membro (Suplente) Liderança Comunitária
Adilio Garcia Siqueira Membro (Titular) Igrejas
Airton Aparecido da Costa Membro (Suplente) Igrejas
Clarismar Rodrigues Lacerda Membro (Titular) Sistema de Água
Reinaldo de Quadros Membro (Suplente) Sistema de Água
Diana dos Santos Bizzi Membro (Titular) Câmara de Vereadores
Fernando Augusto P. Carvalho Membro (Suplente) Câmara de Vereadores
Representante do Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica (NICT)

Fundação Nacional de Saúde

 

COMITÊ EXECUTIVO

NOME FUNÇÃO NO COMITÊ REPRESENTATIVIDADE
Silvana Maria dos Santos Titular Coordenador Geral Servidor Municipal
Lorrane Cristina Telles Pinheiro Suplente Coordenador Adjunto Servidor Municipal
Lucelia da Silva Castro Membro (Titular) Servidor Municipal
Maiara Hinze Membro (Suplente) Servidor Municipal
Otaviano Dequique Assessor Técnico de Engenharia (Titular) Servidor Municipal
Élina Mami da Silva  Assessor Técnico de Engenharia (Suplente) Servidor Municipal
Lilian Costa Batista Assessor Técnico de Comunicação (Titular) Servidor Municipal
Rodrigo Rafael Ferreira Assessor Técnico de Comunicação (Suplente) Servidor Municipal
Moises Cazuza Técnico em Informática (Titular) Servidor Municipal
Jhonny Andrade Técnico em Informática (Suplente) Servidor Municipal
Tatiane de Souza Cruz Secretário Geral Servidor Municipal
Saulo Cazuza Secretário Adjunto Servidor Municipal
Tatiana de Macedo Costa Representante de Engenharia Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº08/2017
Gedeli Ferrazzo Representante de Estudos Socias Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº08/2017

 

Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população. ii

A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.

Esquema 1 — Concepção da coleta de dados

1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.

2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.

3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.

4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.

5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.

Fonte: Projeto Saber Viver(2019), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).

Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.

Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município

Imagem formula

n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)

Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:

Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município

POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018)

AMOSTRA

MORADORES POR DOMICÍLIO

DOMICÍLIOS A VISITAR

Urbana

2.320

330

2,63

125

Rural

3.118

342

2,85

120

Fonte: Projeto Saber Viver (2019), IFRO/FUNASA (TED 08/2017). 

Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.

Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.

chupinguaia

Dados Urbanos  

Dados Rurais e Povos Tradicionais  

O Painel de Indicadores de desempenho do Plano municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo o controle social da execução do PMSB, de modo a aperfeiçoar e ampliar a influência da sociedade no processo decisório em relação à definição de demandas e a implementação e gestão dos serviços de Saneamento Básico nos municípios.

Para sua construção foi considerada a utilização, pela sociedade, dos Indicadores de desempenho no acompanhamento e monitoramento do PMSB, consoante o dispositivo da Lei n° 11.445/2007 que estabelece, no Art. 2o, inciso X, o controle social como um dos seus princípios fundamentais e no Art. 3o o define como o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico” (BRASIL, 2007).

O painel encontra-se estruturado em grupos de indicadores de desempenho, que permitirão a sociedade e aos gestores municipais o acompanhamento e monitoramento da evolução do PMSB. Os indicadores estão distribuídos em 4 dimensões, a saber: Governança, Habitabilidade, Integridade Ambiental e Saúde.

  1. Governança: envolve indicadores econômicos, sociais e jurídicos destinados a otimizar a organização do poder público de maneira a promover a correta e suficiente captação de recursos financeiros, organização de contratos, prestação de contas, transparência e a entrega de serviços de saneamento nos quatro eixos (EOS, 2019);
  2. Habitabilidade: envolve indicadores que permitam a identificação do perfil das habitações de determinada região, facilitando a entrega, pelo poder público, de serviços de saneamento na totalidade do saneamento básico (LERVOLINO & SCABBIA, 2015);
  3. Integridade Ambiental: envolve indicadores para uma diagnose adequada à compreensão dos aspectos ambientais da região, os impactos negativos que tenham sido impostos sobre o meio ambiente e que permitam a mitigação dos mesmos visando a conservação da qualidade da água e dos mananciais, a minimização da contaminação de água e solo que eventualmente já haja ocorrido; redução de efluentes e de resíduos sólidos; evitar perdas de água tratada. (CALIJURI, et al., 2007);
  4. Saúde: envolve indicadores necessários à correta identificação das condições de morbidade ou higidez da população, permitindo a proposição de ações e serviços que levem à redução de agravos de saúde de doenças relacionadas à ausência de serviços de saneamento básico (CALIJURI, et al., 2007).

Painel de Indicadores de desempenho do PMSB

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