Urupá
Abastecimento de água
No Município de Urupá, o abastecimento de água se dá por meio de um sistema convencional e é prestado pela Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia - CAERD. A captação de água é realizada no rio Rio Urupá.
Conforme informações fornecidas pela CAERD, o índice de atendimento urbano é de 31,57% e é realizada através de 44,10 Km quilômetros de extensão de rede. O sistema possui 2.390 ligações totais de água, sendo que desse total, 1.102 estão ativas, 760 estão inativas e 528 ligações são factíveis. Do total de ligações ativas, 638 ligações são hidrometradas, representando um índice de hidrometração de 57,89%. O índice de perdas no processo representa aproximadamente 39%.
Esgotamento sanitário
No Município de Urupá, o esgotamento sanitário é responsabilidade da Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia - CAERD. No entanto, o Município de Urupá não possui Sistema de Esgotamento Sanitário implantando. Dessa forma, a população utiliza soluções alternativas de esgotamento, como as fossas negras.
De acordo com dados do IBGE (2010), do total de 3.407 de domicílios: 2.930 utilizam fossa rudimentar, 17 domicílios utilizam vala, 412 domicílios utilizam fossa séptica, 3 utilizam rede pluvial, 7 utilizam rio ou lago e 38 domicílios possuem outra forma de destinação.
Manejo de resíduos sólidos
Conforme dados obtidos por meio do SNIS no ano de 2017, a prefeitura municipal de Urupá realiza a coleta dos resíduos sólidos. A população atendida porta-a porta é de 5.189 habitantes e existe 100% de cobertura na área urbana.
Coleta-se de (Resíduos sólidos domiciliares + resíduos de limpeza urbana) um total de 450 toneladas/ano. O percentual da população atendida com frequência diária corresponde a 30% da população. Já a parcela atendida com a frequência de duas a três vezes na semana é de 30% e com a frequência de uma vez na semana é de 40%. Existe cooperativa de catadores no município.
Manejo de águas pluviais
O manejo de águas pluviais no Município de Urupá é realizado pela prefeitura municipal e apenas 1,5% de domicílios urbanos localizados em vias públicas possuem urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio), (IBGE, 2010).
COMITÊ DE COORDENAÇÃO | ||
NOME | FUNÇÃO NO COMITÊ | REPRESENTATIVIDADE |
Erik Rafael Piovesan | Coordenador Geral (Titular) | Secretaria Mun. de Meio Ambiente e Agricultura – SEMAA |
Adeilson Pereira | Coordenador Adjunto (Suplente) | Secretaria Mun. de Infraestrutura e Desenvolvimento – SEMINFRA |
Vanderson Fonseca Viana | Secretário (Titular) | Secretaria Mun. de Meio Ambiente e Agricultura – SEMAA |
Valdeir Eloy da Silva | Secretário (Suplente) | Secretaria Mun. de Administração e Planejamento – SEMAP |
Valdivio Pereira Machado | Membro (Titular) | Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais |
Marineth de Macedo | Membro (Suplente) | Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE |
Suelem Dias Grippa | Membro (Titular) | Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA |
Geane de Souza Lima | Membro (Suplente) | Conselho Municipal de Educação |
José Alves de Lima | Membro (Titular) | Secretaria de Saúde - SEMSAU |
Josimar Sales de Souza | Membro (Suplente) | Secretaria de Saúde - SEMSAU |
Rivian Tessenari Ferreira | Membro (Titular) | Empresa prestadora de serviço no município – R & J SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA LTDA - ME |
Joelson Ramires Rodrigues | Membro (Suplente) | Empresa prestadora de serviço no município - J. J. RAMIRES CONSTRUTORA LTDA EPP |
Gilmar Gusmão | Membro (Titular) | Câmara dos Vereadores |
Eliel Marcos de Oliveira | Membro (Suplente) | Câmara dos Vereadores |
Marilyn da Silva Oliveira | Representante do Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica (NICT) | Fundação Nacional de Saúde |
COMITÊ DE COORDENAÇÃO | ||
NOME | FUNÇÃO NO COMITÊ | REPRESENTATIVIDADE |
Amanda Caroline Marques Gahu da Silva | Coordenador Geral (Titular) | Secretaria Mun. de Administração e Planejamento - SEMAP |
Adailton Mendes da Silva | Coordenador Adjunto (Suplente) | Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura - SEMAA |
Luciano Viana Dorázio | Membro (Titular) | Secretaria de Educação e Cultura - SEMEC |
Valdenir Alves Pereira | Membro (Suplente) | Conselho Municipal de Educação |
Juciane Gonçalves Maia | Assessor Técnico de Engenharia (Titular) | Secretaria Mun. de Administração e Planejamento - SEMAP |
Joelson Garcia Furtado de Melo | Assessor Técnico de Engenharia (Suplente) | Secretaria Mun. de Administração e Planejamento - SEMAP |
Flavineia Cristina Rodrigues Soares | Assessor Técnico de Comunicação (Titular) | Secretaria Municipal de Assistência Social - SEMAS |
Gioneide de Souza Lima Piovesan | Assessor Técnico de Comunicação (Suplente) | Secretaria Mun. de Administração e Planejamento - SEMAP |
Adilson Caetano da Silva | Técnico em Informática (Titular) | Secretaria Mun. de Administração e Planejamento - SEMAP / Setor de Informática |
Genisson dos Santos Prado | Técnico em Informática (Suplente) | Secretaria Mun. de Administração e Planejamento - SEMAP / Setor de Informática |
Fabio Dutra da Silva | Secretário (Titular) | Secretaria Mun. de Administração e Planejamento - SEMAP |
Andressa Rodrigues de Castro | Secretária (Suplente) | Gabinete do Prefeito – Procuradoria Jurídica |
Luiz Alves de Oliveira | Membro (Titular) | Secretaria de Saúde – Seção de Saneamento Ambiental |
Fagner Lucas de Oliveira Cavalcante | Membro (Suplente) | Secretaria de Saúde – Seção de Vigilância Sanitária |
Alberto Gonçalves Pires | Membro (Titular) | Prestadora de Serviços de Água e Esgotos – CAERD |
Idelson Moreno Gil | Membro (Suplente) | Prestadora de Serviços de Água e Esgotos – CAERD |
Tatiana de Macedo Costa | Representante da Engenharia | Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/N. 08/2017 |
Gedeli Ferrazzo | Representante de Estudos Sociais | Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/N. 08/2017 |
Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população.
A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.
Esquema 1 — Concepção da coleta de dados
1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.
2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.
3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.
4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.
5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.
Fonte: Projeto Saber Viver(2019), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).
Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.
Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município
n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)
Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:
Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município
POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018) |
AMOSTRA |
MORADORES POR DOMICÍLIO |
DOMICÍLIOS A VISITAR |
|
Urbana |
2.320 |
330 |
2,63 |
125 |
Rural |
3.118 |
342 |
2,85 |
120 |
Fonte: Projeto Saber Viver (2019), IFRO/FUNASA (TED 08/2017).
Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.
Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.
O Painel de Indicadores de desempenho do Plano municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo o controle social da execução do PMSB, de modo a aperfeiçoar e ampliar a influência da sociedade no processo decisório em relação à definição de demandas e a implementação e gestão dos serviços de Saneamento Básico nos municípios.
Para sua construção foi considerada a utilização, pela sociedade, dos Indicadores de desempenho no acompanhamento e monitoramento do PMSB, consoante o dispositivo da Lei n° 11.445/2007 que estabelece, no Art. 2o, inciso X, o controle social como um dos seus princípios fundamentais e no Art. 3o o define como o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico” (BRASIL, 2007).
O painel encontra-se estruturado em grupos de indicadores de desempenho, que permitirão a sociedade e aos gestores municipais o acompanhamento e monitoramento da evolução do PMSB. Os indicadores estão distribuídos em 4 dimensões, a saber: Governança, Habitabilidade, Integridade Ambiental e Saúde.
- Governança: envolve indicadores econômicos, sociais e jurídicos destinados a otimizar a organização do poder público de maneira a promover a correta e suficiente captação de recursos financeiros, organização de contratos, prestação de contas, transparência e a entrega de serviços de saneamento nos quatro eixos (EOS, 2019);
- Habitabilidade: envolve indicadores que permitam a identificação do perfil das habitações de determinada região, facilitando a entrega, pelo poder público, de serviços de saneamento na totalidade do saneamento básico (LERVOLINO & SCABBIA, 2015);
- Integridade Ambiental: envolve indicadores para uma diagnose adequada à compreensão dos aspectos ambientais da região, os impactos negativos que tenham sido impostos sobre o meio ambiente e que permitam a mitigação dos mesmos visando a conservação da qualidade da água e dos mananciais, a minimização da contaminação de água e solo que eventualmente já haja ocorrido; redução de efluentes e de resíduos sólidos; evitar perdas de água tratada. (CALIJURI, et al., 2007);
- Saúde: envolve indicadores necessários à correta identificação das condições de morbidade ou higidez da população, permitindo a proposição de ações e serviços que levem à redução de agravos de saúde de doenças relacionadas à ausência de serviços de saneamento básico (CALIJURI, et al., 2007).
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