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Ouro Preto do Oeste



Abastecimento de água

No Município de Ouro Preto do Oeste, o abastecimento de água se dá por meio de um sistema convencional e é prestado pela Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia - CAERD. A sede da empresa está localizada na avenida XV de Novembro, nº 1072, bairro União. A captação de água é realizada no rio Boa Vista.

Conforme informações fornecidas pela CAERD, o índice de atendimento urbano é de 86,62% e é realizada através de 103 quilômetros de extensão de rede. O sistema possui 11.735 ligações totais de água, sendo que desse total, 7.397 estão ativas, 2.152 estão inativas e 2.186 ligações são factíveis. Do total de ligações ativas, 6.821 ligações são hidrometradas, representando um índice de hidrometração de 92,21%. O índice de perdas no processo representa aproximadamente 37%. 

Esgotamento sanitário

No Município de Ouro Preto do Oeste, o serviço de esgotamento sanitário é responsabilidade da Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia - CAERD. A sede da empresa está localizada na avenida XV de Novembro, nº 1072, bairro União.

No entanto, o Município de Ouro Preto do Oeste não possui Sistema de Esgotamento Sanitário implantando. Sendo assim, a população utiliza soluções alternativas de esgotamento, como as fossas negras.

De acordo com dados do IBGE (2010), do total de 11.239 de domicílios: 9.560 utilizam fossa rudimentar, 87 domicílios utilizam vala, 1.040 domicílios utilizam fossa séptica, 366 utilizam rio ou lago, 123 utilizam rede pluvial e 63 domicílios possuem outra forma de destinação.

Manejo de resíduos sólidos

Conforme dados obtidos por meio do SNIS no ano de 2017, a prefeitura municipal de Ouro Preto do Oeste realiza a coleta dos resíduos sólidos. A população atendida porta-a porta é de 29.540 habitantes e existe 100% de cobertura na área urbana.

Coleta-se de (Resíduos sólidos domiciliares + resíduos de limpeza urbana) um total de 5.424 toneladas/ano. O percentual da população atendida com frequência diária corresponde a 20%. Já a parcela atendida com uma frequência de duas a três vezes na semana é de 80%. Existe coleta diferenciada para os resíduos sólidos de serviço de saúde, os quais são destinados para os municípios de Cacoal e Vilhena. Uma associação de catadores com 24 trabalhadores está sendo registrada para atuar no município. 

Manejo de águas pluviais

O manejo de águas pluviais no Município de Ouro Preto do Oeste é realizado pela prefeitura municipal e apenas 7,6% de domicílios urbanos localizados em vias públicas possuem urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio), (IBGE, 2010).  

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COMITÊ DE COORDENAÇÃO
NOME  FUNÇÃO NO COMITÊ  REPRESENTATIVIDADE 
Antonio Zenildo T. Lopes  Coordenador Geral Prefeitura
Caio Bispo Pereira Coordenador Adjunto Dep. Meio ambiente
Joelmir Araújo de Oliveira Secretário Geral Vigilância Sanitária
João José Pessoa Secretário Adjunto Guarda de Endemias/SEMSAU
Manoel Rodrigues Membro (Titular) Coop. Catadores Recicláveis
Gleison Soares Rodrigues  Membro (Suplente) Coop. Catadores Recicláveis
Herika Maiza dos Santos Membro (Titular) Faculdade UNEOURO
Edevandro Tenorio da Silva  Membro (Suplente) Faculdade UNEOURO
José Iram Dantas de Lima Membro (Titular) CAERD
Thalita Koslowski do Prado Membro (Suplente) CAERD
Oldemberg A. Moura da Silva  Membro (Titular) Câmara dos Vereadores
Olcymar Galimberti da Silva Membro (Suplente) Câmara dos Vereadores
Marilyn da Silva Olieveira Rep. Núcleo Intersetorial de
Cooperação Técnica (NICT) 
Fundação Nacional de Saúde

 

COMITÊ EXECUTIVO
NOME  FUNÇÃO NO COMITÊ  REPRESENTATIVIDADE 
Marcossuel Santana de Oliveira  Coordenador Geral  Dep. Meio Ambiente
Tiago Bortolo de Carvalho Coordenador Adjunto Prefeitura - Engenheiro Agrônomo 
Andreza Justina Dias Coordenador Comunicação  SEMECE
Claudio Martins da Silva Coordenador Comunicação  SEMECE
Roberto Aparecido Custódio Assessor Engenharia (Titular)  Prefeitura - Engenheiro Agrônomo 
João Robério Tavares Abílio Assessor Engenharia (Suplente)  SEMINFRA
Gean Lucas Amorim dos Santos  Assessor Comunicação (Titular)  Gabinete da Prefeitura
Lucilene Romano Rosa Assessor Comunicação (Suplente) Engenheira Agrônomo 
Vinícius Pereira de Souza Silva Técnico Informática (Titular) SEMAD
Alvaro Emanueel Alves da Silva  Técnico Informática (Suplente) SEMAS
Márcio Rozano de Brito Secretário Geral SEMAD
Sandra Neves Gomes Ribeiro  Secretário Adjunto SEMPLAF
Lucinei Ferreira de Castro Assessoria Juridica Procuradoria Jurídica
Robson Pereira da Silva Membro Titular CAERD
José Pereira de Araújo Membro Suplente CAERD
Tatiana de Macedo Costa  Representante do Projeto Saber Viver - Engenharia Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA Nº08/2017
Gedeli Ferrazzo Representante do Projeto Saber Viver - Estudos Sociais Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA Nº08/2017

 

Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população.

A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.

Esquema 1 — Concepção da coleta de dados

1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.

2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.

3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.

4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.

5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.

Fonte: Projeto Saber Viver(2022), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).

Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.

Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município

Imagem formula

n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)

Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:

Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município

POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018)

AMOSTRA

MORADORES POR DOMICÍLIO

DOMICÍLIOS A VISITAR

Urbana

A confirmar

A confirmar

A confirmar

A confirmar

Rural

A confirmar

A confirmar

A confirmar

A confirmar

Fonte: Projeto Saber Viver (2022), IFRO/FUNASA (TED 08/2017). 

Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.

Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.

Dados Urbanos 

Dados Rurais e Povos Tradicionais 

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