Costa Marques
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
No Município de Costa Marques, o abastecimento se dá por meio de um sistema convencional que é prestado pela Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia – CAERD. A vazão da Estação de Tratamento de Água é de 37,5l/s (CAERD, 2018).
As informações comerciais obtidas junto a CAERD demonstram que o Município de Costa Marques possui 2.703 ligações totais de água, sendo que desse total, 783 estão ativas, 1.206 estão inativas e 714 ligações são factíveis. Do total de ligações ativas, 773 ligações são hidrometradas, representando um índice de hidrometração de 98,72% (CAERD, 2018). Os dados do ano de 2017, demonstram que 100% das ligações eram hidrometradas.
Conforme ilustrado na tabela a seguir (TABELA 1), o índice de perdas na distribuição de água é muito alto, representando 78,48%. De acordo com informações obtidas no site no SNIS (2017), o índice de atendimento urbano é de 30,3%, o que demonstra que quase 70% da população urbana não está sendo atendida com água tratada.
Tabela 4 - Indicadores operacionais dos sistemas de abastecimento de água de Costa Marques
Indicadores |
Unidade 2017 |
||
Índice de Hidrometração |
% |
100 |
|
Índice de Micromedição Relativo ao Volume |
% |
21,52 |
|
Índice de Macromedição |
% |
0 |
|
Índice de Perda por Faturamento |
% |
74,08 |
|
Índice de Atendimento Urbano de Água |
% |
30,3 |
|
Índice de Faturamento de Água |
% |
25,92 |
|
Índice de Micromedição Relativo ao Consumo |
% |
99,97 |
|
Índice de Perdas na Distribuição |
% |
78,48 |
|
Índice Bruto de Perdas Lineares |
m3/dia/km |
24,72 |
|
Índice de Perdas por Ligação |
L/dia/ligação |
1.559,55 |
|
Índice de Consumo de Água |
% |
21,52 |
|
Índice de Fluoretação |
% |
0 |
|
Consumo de Energia Elétrica |
1.000 kWh/ano |
Fonte: SNIS (2019).
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
O Município de Costa Marques não possui um Sistema de Esgotamento Sanitário implantando. Dessa forma, a população utiliza soluções alternativas de esgotamento, como as fossas negras.
De acordo com dados do IBGE (2010), do total analisado de 3.696 domicílios: 2.558 utilizavam fossa rudimentar, 222 domicílios utilizam vala, 5 domicílios utilizam rede pluvial, 287 domicílios utilizam fossa séptica e 624 domicílios possuem outra forma de destinação.
MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
O manejo de águas pluviais no Município de Costa Marques é realizado pela prefeitura municipal e o percentual de ruas pavimentadas exclusivamente com sistema de drenagem superficial está na faixa de 75% a 100% (IBGE, 2010).
MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Tabela 5 - Indicadores de Desempenho do Manuseio de Resíduos Sólidos no Município de Costa Marques
INDICADOR |
Unidade |
2016 |
Taxa de empregados por habitante urbano |
empregados/1000 hab. |
0,54 |
Incidência de empregados próprios. |
% |
100 |
Incidência de empregados de empresas contratadas no total de empregados no manejo de RSU. |
% |
0 |
Incidência de empregados gerenciais e administrativos no total de empregados no manejo de RSU. |
% |
- |
Taxa de cobertura do serviço de coleta de RDO em relação à população total do município. |
% |
54,81 |
Taxa de cobertura do serviço de coleta de RDO em relação à população Urbana. |
% |
100 |
Taxa de cobertura do serviço de coleta domiciliar direta (porta-a-porta) da população urbana do município. |
% |
53,56 |
Produtividade média dos empregados na coleta (coletores + motoristas) na coleta (RDO + RPU) em relação à massa coletada. |
Kg/empreg/dia |
- |
Taxa de empregados (coletores + motoristas) na coleta (RDO + RPU) em relação à população urbana. |
empregados/1000 hab |
- |
Massa coletada (RDO + RPU) per capita em relação à população urbana |
Kg/hab.urbano/dia |
0,54 |
Massa (RDO) coletada per capita em relação à população atendida com serviço de coleta. |
Kg hab.atendido/dia |
- |
Incidência de (coletores + motoristas) na quantidade total de empregados no manejo de RSU |
% |
- |
Taxa da quantidade total coletada de resíduos públicos (RPU) em relação à quantidade total coletada de resíduos sólidos domésticos (RDO). |
% |
- |
Massa de resíduos domiciliares e públicos (RDO+RPU) coletada per capita em relação à população total atendida pelo serviço de coleta. |
Kg/habitante/dia |
0,54 |
Taxa de varredores em relação à população urbana |
empregados/1000 hab. |
- |
Incidência de varredores no total de empregados no manejo de RSU. |
% |
- |
Taxa de capinadores em relação à população urbana.
|
empregadores/1000 hab |
- |
Incidência de capinadores no total empregados no manejo de RSU. |
% |
- |
Fonte: SNIS (2019).
COMITÊ DE COORDENAÇÃO | ||
NOME | FUNÇÃO NO COMITÊ | REPRESENTATIVIDADE |
Pâmela Mendes Nery Tesser | Titular Coordenador | Secretaria Municipal de Finanças |
Kréfia Gonçalves Ferreira | Suplente Coordenador | Secretaria Municipal de Ação Social |
Cristiano Felício Moreira | Titular | Secretaria de Planejamento |
Cassimiro de Souza Silva | Suplente | Departamento de Turismo e Meio Ambiente |
José Pedro Basílio | Titular | Rádio Portal FM |
Manoel Aparecido Ferreira | Suplente | Igreja Católica |
Irmã Daiane Pereira | Titular | Igreja Católica |
Obelino Silva de Almeida | Suplente | Igreja Católica |
Mauro Sergio Costa | Titular | Câmara de Vereadores |
Juliane Duarte Sena das Neves | Suplente | Câmara de Vereadores |
Agenilton Santos Filho | Titular | Igreja Evangélica Assembléia de Deus |
Urandy Jarbas Lôbo | Suplente | Igreja Evangélica Assembléia de Deus |
Francisco Salvatierra Maitame | Titular | Conselho Municipal de Saúde |
Nara Jucélia Suares | Suplente | Departamento de Turismo e Meio Ambiente |
Francisley Gonçalves de Oliveira | Titular | Igreja Católica |
Marcos Antônio Reis dos Santos | Suplente | Igreja Católica |
José Alves Macedo | Titular | Sindicato dos Trabalhadores Rurais |
Suelem Soares Cintra | Suplente | Sindicato dos Trabalhadores Rurais |
Representante do Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica (NICT) | Fundação Nacional de Saúde |
COMITÊ EXECUTIVO | ||
NOME | FUNÇÃO NO COMITÊ | REPRESENTATIVIDADE |
Elias da Conceição Lima | Titular Coordenador | Secretaria de Saúde |
Maria Isabel Rodrigues Vieira | Suplente Coordenador | Secretaria Planejamento - Convênios |
Magnauele Gonçalves Mafes | Titular | EMATER |
Jorge Brito Mugrari | Suplente | EMATER |
Denilson Pedro da Silva | Titular | Minist. Saúde – Vigilância Sanitária |
Altemir Nonato Dias | Suplente | Minist. Saúde – Vigilância Sanitária |
Cleacir Longhi | Titular | Secretaria de Educação |
Lucinéia Maria dos Santos | Suplente | Secretaria de Educação |
Eva Gonçalves | Titular | Secretaria de Ação Social |
Elis Regina Teodoro da Amaral Rodrigues | Suplente | Secretaria de Ação Social |
Sandra Durães de Oliveira Lobato | Titular | Secretaria de Saúde – Coord. ESF |
Maria de Fátima de Oliveira Milhomens | Suplente | Secretaria de Saúde |
Rauly Gonçalves de Souza | Titular | Secretaria de Obras |
Lázaro Rodrigues Teixeira | Suplente | Conselho Municipal de Educação |
José Cassiano Sídon | Titular | Secretaria de Turismo |
Mohamed Dib Neto | Suplente | Câmara de Vereadores |
Denilson Neri de Castro | Titular | CAERD - Prestadora de Serviços de Água e Esgotos |
Andrea Alves da Silva | Suplente | CAERD - Prestadora de Serviços de Água e Esgotos |
Tatiana de Macedo Costa | Representante de Engenharia | Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017 |
Gedeli Ferrazzo | Representante de Estudos Sociais | Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017 |
Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população.
A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.
Esquema 1 — Concepção da coleta de dados
1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.
2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.
3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.
4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.
5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.
Fonte: Projeto Saber Viver(2019), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).
Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.
Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município
n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)
Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:
Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município
POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018) |
AMOSTRA |
MORADORES POR DOMICÍLIO |
DOMICÍLIOS A VISITAR |
|
Urbana |
2.320 |
330 |
2,63 |
125 |
Rural |
3.118 |
342 |
2,85 |
120 |
Fonte: Projeto Saber Viver (2019), IFRO/FUNASA (TED 08/2017).
Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.
Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.
O Painel de Indicadores de desempenho do Plano municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo o controle social da execução do PMSB, de modo a aperfeiçoar e ampliar a influência da sociedade no processo decisório em relação à definição de demandas e a implementação e gestão dos serviços de Saneamento Básico nos municípios.
Para sua construção foi considerada a utilização, pela sociedade, dos Indicadores de desempenho no acompanhamento e monitoramento do PMSB, consoante o dispositivo da Lei n° 11.445/2007 que estabelece, no Art. 2o, inciso X, o controle social como um dos seus princípios fundamentais e no Art. 3o o define como o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico” (BRASIL, 2007).
O painel encontra-se estruturado em grupos de indicadores de desempenho, que permitirão a sociedade e aos gestores municipais o acompanhamento e monitoramento da evolução do PMSB. Os indicadores estão distribuídos em 4 dimensões, a saber: Governança, Habitabilidade, Integridade Ambiental e Saúde.
- Governança: envolve indicadores econômicos, sociais e jurídicos destinados a otimizar a organização do poder público de maneira a promover a correta e suficiente captação de recursos financeiros, organização de contratos, prestação de contas, transparência e a entrega de serviços de saneamento nos quatro eixos (EOS, 2019);
- Habitabilidade: envolve indicadores que permitam a identificação do perfil das habitações de determinada região, facilitando a entrega, pelo poder público, de serviços de saneamento na totalidade do saneamento básico (LERVOLINO & SCABBIA, 2015);
- Integridade Ambiental: envolve indicadores para uma diagnose adequada à compreensão dos aspectos ambientais da região, os impactos negativos que tenham sido impostos sobre o meio ambiente e que permitam a mitigação dos mesmos visando a conservação da qualidade da água e dos mananciais, a minimização da contaminação de água e solo que eventualmente já haja ocorrido; redução de efluentes e de resíduos sólidos; evitar perdas de água tratada. (CALIJURI, et al., 2007);
- Saúde: envolve indicadores necessários à correta identificação das condições de morbidade ou higidez da população, permitindo a proposição de ações e serviços que levem à redução de agravos de saúde de doenças relacionadas à ausência de serviços de saneamento básico (CALIJURI, et al., 2007).
1ª Audiência Pública no Setor 1 do município de Costa Marques
1ª Audiência Pública no Setor 2 do município de Costa Marques
1ª Audiência Pública no Setor 3 do município de Costa Marques
1ª Audiência Pública no Setor 4 do município de Costa Marques
1ª Audiência Pública no Setor 6 do município de Costa Marques
1ª Audiência Pública no Setor 7 do município de Costa Marques
1ª Audiência Pública no Setor 8 do município de Costa Marques
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