Alta Floresta D'Oeste
Alta Floresta d’Oeste apresenta 2,6% de seus domicílios com esgotamento sanitário adequado, 36,5% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização, mas apenas 0,4% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio) (IBGE, 2017).
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Alta Floresta em 2017 abasteceu 10675 habitantes, o índice de atendimento urbano de água foi de 73%. O sistema de distribuição de água apresentou uma perda expressiva, dos 100% tratado apenas 38% chega ao consumidor final, essa perda se distribui ao longo de 53 km de extensão da rede (SNIS, 2019).
Em 2017 foram coletadas 5.168 toneladas de resíduos domésticos e públicos, atendendo a uma população de 14692 habitantes com coleta diária direta (porta-a-porta) dos resíduos (SNIS, 2019).
O agente público em 2017 executou serviços de limpeza pública, compreendidos pelas atividades de: limpeza de feiras livres e mercados, pintura de meios-fios, limpeza de lotes vagos, remoção de animais mortos nas vias, execução de coleta diferenciada de pneus velhos, mas não foram realizados serviços de lavação de vias e praças, limpeza de bocas de lobo, execução de coleta diferenciada de pilhas e baterias e coleta de resíduos volumosos (SNIS, 2019).
Conforme a Política Nacional de Saneamento Básico Lei 11455 de 2007 prevê que prestação de serviços públicos de saneamento básico deverá ser efetuadas através de planos que contemplem objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização.
COMITÊ DE COORDENAÇÃO | ||
NOME | FUNÇÃO NO COMITÊ | REPRESENTATIVIDADE |
Robson Ugolini | Coordenador geral | Executivo Municipal - Vice-prefeito |
Cleber da Silva Assis | Coordenador adjunto | Executivo Municipal - Secretário |
Darlene Lopes Haese | Secretária geral (itular) | Câmara Municipal - Contadora |
Wlamir Etori Rodrigues | Secretário adjunto (suplente) | Executivo Municipal - Relações institucionais |
José Ivan Alves de Lima | Membro titular | Associação Comercial e Industrial de Alta Floresta d'Oeste/RO |
Edinaldo Cortez Ferreira | Membro suplente | Associação Comercial e Industrial de Alta Floresta d'Oeste/RO |
Walmeson Marques | Membro titular | Presidente da Ordem Dos Pastores de Alta Floresta d'Oeste - OPLAF |
Valdeci Carvalho Assunção | Membro suplente | OPLAF - Pastor da Igraja Assembleia de Deus |
Hugo Brandão | Membro titular | SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Alta Floresta d'Oeste |
Erlandes Francisco Reis | Membro suplente | SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Alta Floresta d'Oeste |
Marilza Cristina Viana dos Santos | Membro titular | Legislativo municipal - Vereadora |
Júnior Mello | Membro suplente | Legislativo municipal - Vereador |
Marilyn da Silva Oliveira | Rep. Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica (NICT) | Fundação Nacional de Saúde |
COMITÊ EXECUTIVO | ||
NOME | FUNÇÃO NO COMITÊ | REPRESENTATIVIDADE |
Raimundo Alves Braga Neto | Titular - Coord. Geral | Servidor municipal – Arquitetura e Urbanismo |
Pamela Buss Ferreira | Suplente - Coord. Geral | Servidora municipal - Setor de Planejamento |
Vania Moreira Paulo e Silva | Membro titular | SEMED - Secretaria Municipal de Educação |
Emerson Souza Castilho | Membro suplente | Servidor SEMED - Secretaria Municipal de Educação |
Dione Marlon de Vasconcelos | Membro titular | Servidor municipal - Engenharia Civil |
José Alves dos Santos | Membro suplente | Servidor municipal - Topógrafo |
Anderson Guizolfe | Membro titular | Jornalista |
Celio Moreno Domingues | Membro suplente | Servidor municipal - Assessor de imprensa |
Josias de Jesus Frutuoso | Membro titular | Agente administrativo - Secretaria Municipal de Infraestrutura |
Marco Antônio de Oliveira | Membro suplente | Agente administrativo - Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente |
Elcinondas Evangelista de Souza | Secretário Geral | Secretário Municipal de Trabalho e Assistência Social |
Marcia Alves Pereira | Secretária Adjunto | Diretora de Seguridade Social - SEMTRAS |
Tatiana Macedo Costa | Representante da Engenharia | Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017 |
Gedeli Ferrazzo | Representante dos Estudos Sociais | Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017 |
Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população.
A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.
Esquema 1 — Concepção da coleta de dados
1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.
2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.
3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.
4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.
5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.
Fonte: Projeto Saber Viver(2019), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).
Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.
Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município
n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)
Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:
Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município
POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018) |
AMOSTRA |
MORADORES POR DOMICÍLIO |
DOMICÍLIOS A VISITAR |
|
Urbana |
2.320 |
330 |
2,63 |
125 |
Rural |
3.118 |
342 |
2,85 |
120 |
Fonte: Projeto Saber Viver (2019), IFRO/FUNASA (TED 08/2017).
Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.
Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.
O Painel de Indicadores de desempenho do Plano municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo o controle social da execução do PMSB, de modo a aperfeiçoar e ampliar a influência da sociedade no processo decisório em relação à definição de demandas e a implementação e gestão dos serviços de Saneamento Básico nos municípios.
Para sua construção foi considerada a utilização, pela sociedade, dos Indicadores de desempenho no acompanhamento e monitoramento do PMSB, consoante o dispositivo da Lei n° 11.445/2007 que estabelece, no Art. 2o, inciso X, o controle social como um dos seus princípios fundamentais e no Art. 3o o define como o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico” (BRASIL, 2007).
O painel encontra-se estruturado em grupos de indicadores de desempenho, que permitirão a sociedade e aos gestores municipais o acompanhamento e monitoramento da evolução do PMSB. Os indicadores estão distribuídos em 4 dimensões, a saber: Governança, Habitabilidade, Integridade Ambiental e Saúde.
- Governança: envolve indicadores econômicos, sociais e jurídicos destinados a otimizar a organização do poder público de maneira a promover a correta e suficiente captação de recursos financeiros, organização de contratos, prestação de contas, transparência e a entrega de serviços de saneamento nos quatro eixos (EOS, 2019);
- Habitabilidade: envolve indicadores que permitam a identificação do perfil das habitações de determinada região, facilitando a entrega, pelo poder público, de serviços de saneamento na totalidade do saneamento básico (LERVOLINO & SCABBIA, 2015);
- Integridade Ambiental: envolve indicadores para uma diagnose adequada à compreensão dos aspectos ambientais da região, os impactos negativos que tenham sido impostos sobre o meio ambiente e que permitam a mitigação dos mesmos visando a conservação da qualidade da água e dos mananciais, a minimização da contaminação de água e solo que eventualmente já haja ocorrido; redução de efluentes e de resíduos sólidos; evitar perdas de água tratada. (CALIJURI, et al., 2007);
- Saúde: envolve indicadores necessários à correta identificação das condições de morbidade ou higidez da população, permitindo a proposição de ações e serviços que levem à redução de agravos de saúde de doenças relacionadas à ausência de serviços de saneamento básico (CALIJURI, et al., 2007).
1ª Audiência Pública do Setor 1 do município de Alta Floresta D'Oeste
1ª Audiência Pública do Setor 2 do município de Alta Floresta D'Oeste
1ª Audiência Pública do Setor 3 do município de Alta Floresta D'Oeste
1ª Audiência Pública do Setor 4 do município de Alta Floresta D'Oeste
1ª Audiência Pública do Setor 5 do município de Alta Floresta D'Oeste
1ª Audiência Pública do Setor 6 do município de Alta Floresta D'Oeste
1ª Audiência Pública do Setor 7 do município de Alta Floresta D'Oeste
1ª Audiência Pública do Setor 8 do município de Alta Floresta D'Oeste
1ª Audiência Pública do Setor 9 do município de Alta Floresta D'Oeste
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