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Pimenteiras do Oeste



Abastecimento de Água  

O abastecimento de água do município de Pimenteiras do Oeste-RO é fornecido pela Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAERD), onde atende apenas a Sede municipal. De acordo com dados fornecidos pelo SNIS (2017), o índice de atendimento urbano de água é de 100% e o índice de atendimento total de 77,43%, onde abastece uma população total de 1.866 habitantes, com consumo médio per capta de 160,20 L/habitantes/dia. 

Esgotamento Sanitário   

O município de Pimenteiras Do Oeste-RO, não possui cobertura por sistema convencional de esgotamento sanitário, fazendo com que a população busque outras alternativas para escoar seus efluentes, as quais muitas vezes são formas inadequadas de lançamento. De acordo com o IBGE (2010) 72% da população total fazem uso de fossas rudimentares, 19% utilizam fossas sépticas e 9% despejam seus efluentes em outros escoadouros como valas, rios e lagos. 

Manejo de Águas Pluviais   

De acordo com censo demográfico do IBGE (2010), o município de Pimenteiras Do Oeste, não possui domicílios com entornos cobertos com bueiros e bocas de lobo, 18% dos domicílios estão localizados em ruas com sarjetas e meio fio e 21% estão localizados em ruas pavimentadas. 

Manejo de Resíduos Sólidos  

De acordo com o IBGE (2010), O município de Pimenteiras Do Oeste realiza coleta de resíduos de 94% dos domicílios urbanos e 50% do domicílios totais, 3% da população total enterram seus resíduos, 46% queimam e 1% utilizam outras formas de destinos como terrenos baldios.

 perfilSocioEconomicoPimenteiraDoOeste2 

Pimenteiras do Oeste

COMITÊ DE COORDENAÇÃO
NOME FUNÇÃO NO COMITÊ REPRESENTATIVIDADE
Rafael da Silva Souza Coordenador Titular Vereador
Cleberson Luiz Riselo Coordenador Suplente Secretaria Mun. Acomp. Projetos e Convênios
Silvana Hubner Titular SEMUSA
Izabel Mendes de Souza Suplente Conciliação Posto de Atendimento TJ
Renato Pereira Titular Setor Comercial
Moises Pereira Leite Suplente Gabinete da Prefeitura
Luiz Carlos Spohr Titular Vereador
Everton Nogueira de Menezes Suplente SEMAPC
Valderlice Serrath Leite Titular Lider Comunitário
Marta Dourado Nery Suplente Líder Comunitário
Welington Dalbem dos Santos Titular SEMUSA
Francisco Serrath Leite Suplente SEMUSA
Luiz Fernando Ferreira Titular Líder Comunitário Religioso
André Herreira Penha Suplente Setor Comercial
João Márcio Pereira Titular Setor Comercial
Adão Leonardo Pereira Furlaneto Suplente SICOOB
Jessiely Penha Arouche Titular Gabinete da Prefeitura
Walifer Loander Vaz Matos Suplente SEMUSA
Daniely Camacho Machado Titular Secretaria Municipal de Obras e Serv. Públicos
Gisely Werner Trizoti Ribeiro Suplente Secretaria Municipal de Fazenda
Representante do Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica (NICT) Fundação Nacional de Saúde

 

COMITÊ EXECUTIVO
NOME FUNÇÃO NO COMITÊ REPRESENTATIVIDADE
Moises Herreira Penha Coordenador Titular Gabinete Prefeitura
Pablo Leandro de Oliveira Silva Coordenador Suplente SETUR
Rodrigo Sordi Moreira Titular Gabinete Prefeitura
Honorina Raimundo de Sales Suplente CPL
Karen Fernanda de Araújo Reis Titular Gabinete Prefeitura
Olivia Gomes Santos Suplente Sec. Mun. de Fazenda
Gezzer Luis Alves Rodrigues Titular Sec. Mun. Assis. Social e Trabalho
Genivaldo Novais Ribeiro Suplente Sec. Mun. Assis. Social e Trabalho
Stephany Savenhago Lemes Titular Sec. Mun. Acom. Proj. e Convênios
Renata da Costa Silva Suplente  
Sâmia Maria Carneiro de Abreu Titular Gabinete Prefeitura
Eduardo Meira Vieira Suplente SEMSAU
Rosana Silva Souza de Oliveira Titular Sec. Mun. de Fazenda
Adnair Gomes de Freitas Suplente Sec. Mun. Assis. Social e Trabalho
José de Souza Cartacho Titular CAERD
Tatiana de Macedo Costa Representante de Engenharia

Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº08/2017

Gedeli Ferrazzo Representante de Estudos Sociais Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº08/2017

Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população.

A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.

Esquema 1 — Concepção da coleta de dados

1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.

2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.

3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.

4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.

5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.

Fonte: Projeto Saber Viver(2019), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).

Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.

Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município

Imagem formula

n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)

Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:

Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município

POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018)

AMOSTRA

MORADORES POR DOMICÍLIO

DOMICÍLIOS A VISITAR

Urbana

2.320

330

2,63

125

Rural

3.118

342

2,85

120

Fonte: Projeto Saber Viver (2019), IFRO/FUNASA (TED 08/2017). 

Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.

Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.

Dados Urbanos

Dados Rurais e Povos Tradicionais 

O Painel de Indicadores de desempenho do Plano municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo o controle social da execução do PMSB, de modo a aperfeiçoar e ampliar a influência da sociedade no processo decisório em relação à definição de demandas e a implementação e gestão dos serviços de Saneamento Básico nos municípios.

Para sua construção foi considerada a utilização, pela sociedade, dos Indicadores de desempenho no acompanhamento e monitoramento do PMSB, consoante o dispositivo da Lei n° 11.445/2007 que estabelece, no Art. 2o, inciso X, o controle social como um dos seus princípios fundamentais e no Art. 3o o define como o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico” (BRASIL, 2007).

O painel encontra-se estruturado em grupos de indicadores de desempenho, que permitirão a sociedade e aos gestores municipais o acompanhamento e monitoramento da evolução do PMSB. Os indicadores estão distribuídos em 4 dimensões, a saber: Governança, Habitabilidade, Integridade Ambiental e Saúde.

  1. Governança: envolve indicadores econômicos, sociais e jurídicos destinados a otimizar a organização do poder público de maneira a promover a correta e suficiente captação de recursos financeiros, organização de contratos, prestação de contas, transparência e a entrega de serviços de saneamento nos quatro eixos (EOS, 2019);
  2. Habitabilidade: envolve indicadores que permitam a identificação do perfil das habitações de determinada região, facilitando a entrega, pelo poder público, de serviços de saneamento na totalidade do saneamento básico (LERVOLINO & SCABBIA, 2015);
  3. Integridade Ambiental: envolve indicadores para uma diagnose adequada à compreensão dos aspectos ambientais da região, os impactos negativos que tenham sido impostos sobre o meio ambiente e que permitam a mitigação dos mesmos visando a conservação da qualidade da água e dos mananciais, a minimização da contaminação de água e solo que eventualmente já haja ocorrido; redução de efluentes e de resíduos sólidos; evitar perdas de água tratada. (CALIJURI, et al., 2007);
  4. Saúde: envolve indicadores necessários à correta identificação das condições de morbidade ou higidez da população, permitindo a proposição de ações e serviços que levem à redução de agravos de saúde de doenças relacionadas à ausência de serviços de saneamento básico (CALIJURI, et al., 2007).

Painel de Indicadores de desempenho do PMSB

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