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Teixeirópolis



Abastecimento de água

No Município de Teixeirópolis, o abastecimento de água se dá por meio de um sistema convencional e é prestado pela Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia - CAERD. A captação de água é realizada no rio Rio Cornélio.

Conforme informações fornecidas pela CAERD, o índice de atendimento urbano é de 12% e é realizada através de 0,77 quilômetros de extensão de rede. O sistema possui 423 ligações totais de água, sendo que desse total, 187 estão ativas, 187 estão inativas e 49 ligações são factíveis. Do total de ligações ativas, 42 ligações são hidrometradas, representando um índice de hidrometração de 22,46%. O índice de perdas no processo representa aproximadamente 62%. 

Esgotamento sanitário 

No Município de Teixeirópolis, o serviço de esgotamento sanitário é responsabilidade da Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia - CAERD. No entanto, o Município de Teixeirópolis não possui Sistema de Esgotamento Sanitário implantando. Sendo assim, a população utiliza soluções alternativas de esgotamento, como as fossas negras.

De acordo com dados do IBGE (2010), do total de 1.339 de domicílios: 1.280 utilizam fossa rudimentar, 20 domicílios utilizam vala, 28 domicílios utilizam fossa séptica, 2 utilizam rio ou lago e 7 domicílios possuem outra forma de destinação.

Manejo de resíduos sólidos 

 A associação de catadores de materiais recicláveis de Teixeirópolis realiza a coleta dos resíduos sólidos. Coleta-se de (Resíduos sólidos domiciliares + resíduos de limpeza urbana) um total de 27,3 toneladas/mês. A geração per capita/ dia é de 0,531 Kg. A coleta é realizada duas vezes na semana e os rejeitos são destinados para o aterro sanitário de Cacoal.

Manejo de águas pluviais

O manejo de águas pluviais no Município de Teixeirópolis é realizado pela prefeitura municipal e apenas 8,6% de domicílios urbanos localizados em vias públicas possuem urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio), (IBGE, 2010). 

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COMITÊ DE COORDENAÇÃO
NOME  FUNÇÃO NO COMITÊ  REPRESENTATIVIDADE 
Sidnei Pereira Rodrigues Titular - Coordenador Geral Diretor de Divisão de Convênios - Prefeitura
Girleia da Silva Pio Suplente - Coordenador Adjunto Coordenadoria de Controle Interno da Câmara Municipal
Elizângela Aparecida Gomes Membro (Titular) Conselho Municipal de Saúde
Matheus Júnior Souza Lopes Membro (Suplente) Secretaria Municipal de Licitação e Compra - SEMLIC
Sicero Negrini Membro (Titular) Liderança comunitária - Comunidade Todos os Santos
Paulo Nobre dos Santos Membro (Suplente) Representante da Igreja Católica Com. Auxiliadora
Lucio Nobre dos Santos Membro (Titular) Representante da Igreja Católica Com. Auxiliadora
Clovis Lemes Fernandes Membro (Titular) Empresa prestadora de serviço no município – Construtora
Valdeir Sobrinho Membro (Suplente) Empresa prestadora de serviço no município - Distribuidora de bebidas e Gêneros alimentícios
Marcelo Negrini Costa Membro (Titular) Câmara dos Vereadores
Julmar Negrini Membro (Suplente) Câmara dos Vereadores
Marilyn da Silva Oliveira Representante do Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica (NICT) Fundação Nacional de Saúde

 

COMITÊ EXECUTIVO
NOME  FUNÇÃO NO COMITÊ  REPRESENTATIVIDADE
Josmar Alves Teixeira Titular - Coordenador Geral Vice-Prefeito
Amanda Novaes Loredo de Melo Suplente - Coordenador Adjunto Fiscal de obras do município
Nilva Oliveira Souza Membro (Titular) SEMSAU - Secretaria de Saúde -ACS
Lucimar Krause Membro (Suplente) SEMSAU - Secretaria de Saúde -ACS
Thales Brito dos Santos Rocha Titular - Assessor Técnico de Engenharia Divisão de Arrecadação e receita Municipal
Clodoaldo de Jesus Abreu Suplente - Assessor Técnico de Engenharia EMATER
Marilda Amorim Rodrigues Titular - Assessor Técnico de Comunicação Secretaria de Assistência Social - SEMAST
Lindomar de Souza Suplente - Assessor Técnico de Comunicação Secretaria de Assistência Social - SEMAST
Antonio Edilson Titular – Técnico em Informática Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo – SEMECT
Bruno Giordano Airis Gonçalves Suplente – Técnico em Informática Secretaria de Administração e Fazenda - SMEPLAF
Dolores Lima Figueiredo Lopes Titular - Secretaria Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo – SEMECT
Neuzelena Malfer Ianiski Suplente - Secretaria Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo – SEMECT
Claudiney Tavares Membro (Titular) Agrocontábil Assessoria LTDA ME
Maria da Silva Oliveira Membro (Suplente) Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Teixeirópolis-RO
José Iram Dantas de Lima Membro (Titular) Prestadora de Serviços de Água e Esgotos (SAAE)
Thalita Koslowski do Prado Membro (Suplente) Prestadora de Serviços de Água e Esgotos (SAAE)
Tatiana Macedo Costa Representante da Engenharia Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017
Gedeli Ferrazzo Representante de Estudos Sociais Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017

 

Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população.

A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.

Esquema 1 — Concepção da coleta de dados

1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.

2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.

3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.

4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.

5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.

Fonte: Projeto Saber Viver(2019), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).

Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.

Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município

Imagem formula

n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)

Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:

Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município

POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018)

AMOSTRA

MORADORES POR DOMICÍLIO

DOMICÍLIOS A VISITAR

Urbana

2.320

330

2,63

125

Rural

3.118

342

2,85

120

Fonte: Projeto Saber Viver (2019), IFRO/FUNASA (TED 08/2017). 

Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.

Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.

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Dados Urbanos 

Dados Rurais e Povos Tradicionais 

O Painel de Indicadores de desempenho do Plano municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo o controle social da execução do PMSB, de modo a aperfeiçoar e ampliar a influência da sociedade no processo decisório em relação à definição de demandas e a implementação e gestão dos serviços de Saneamento Básico nos municípios.

Para sua construção foi considerada a utilização, pela sociedade, dos Indicadores de desempenho no acompanhamento e monitoramento do PMSB, consoante o dispositivo da Lei n° 11.445/2007 que estabelece, no Art. 2o, inciso X, o controle social como um dos seus princípios fundamentais e no Art. 3o o define como o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico” (BRASIL, 2007).

O painel encontra-se estruturado em grupos de indicadores de desempenho, que permitirão a sociedade e aos gestores municipais o acompanhamento e monitoramento da evolução do PMSB. Os indicadores estão distribuídos em 4 dimensões, a saber: Governança, Habitabilidade, Integridade Ambiental e Saúde.

  1. Governança: envolve indicadores econômicos, sociais e jurídicos destinados a otimizar a organização do poder público de maneira a promover a correta e suficiente captação de recursos financeiros, organização de contratos, prestação de contas, transparência e a entrega de serviços de saneamento nos quatro eixos (EOS, 2019);
  2. Habitabilidade: envolve indicadores que permitam a identificação do perfil das habitações de determinada região, facilitando a entrega, pelo poder público, de serviços de saneamento na totalidade do saneamento básico (LERVOLINO & SCABBIA, 2015);
  3. Integridade Ambiental: envolve indicadores para uma diagnose adequada à compreensão dos aspectos ambientais da região, os impactos negativos que tenham sido impostos sobre o meio ambiente e que permitam a mitigação dos mesmos visando a conservação da qualidade da água e dos mananciais, a minimização da contaminação de água e solo que eventualmente já haja ocorrido; redução de efluentes e de resíduos sólidos; evitar perdas de água tratada. (CALIJURI, et al., 2007);
  4. Saúde: envolve indicadores necessários à correta identificação das condições de morbidade ou higidez da população, permitindo a proposição de ações e serviços que levem à redução de agravos de saúde de doenças relacionadas à ausência de serviços de saneamento básico (CALIJURI, et al., 2007).

Painel de Indicadores de desempenho do PMSB

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