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Alto Alegre dos Parecis



O município de Alto Alegre dos Parecis apresenta 0,6% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 34,6% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 0% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio) (IBGE, 2017).

A prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMADS em 2017 prestou serviço de abastecimento para 4124 habitantes, com Índice de Atendimento Urbano de Água de 77%, água essa distribuída ao longo de 15 km de rede.

O agente público em 2017 foi responsável pela coleta de 488 toneladas de sólidos domésticos e públicos, de 3500 habitantes, 80% da coleta foi efetuada entre diária e até 3 vezes na semana e 20% foi efetuada apenas semanalmente.

Conforme a Política Nacional de Saneamento Básico Lei 11455 de 2007 prevê que prestação de serviços públicos de saneamento básico deverá ser efetuadas através de planos que contemplem objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização do acesso ao saneamento básico.

 

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altoAlegreDosParecis

COMITÊ DE COORDENAÇÃO
NOME FUNÇÃO NO COMITÊ REPRESENTATIVIDADE
Valdemir do Nascimento Silva Coordenador Geral Conselho Municipal de Saúde
Debora de Oliveira Bolete Coordenador Adjunto Secretária Municipal de Assistência Social - SEMAS
Dilma Barbosa Secretária Geral Sociedade Civil - Radio 104.9 FM
Claudio Dias dos Reis Secretário Geral Suplente Gabinete do Prefeito
Valdecir Gomes de Lima Membro Titular Associação Regional de Cooperação Agrícola - ARCA
Vivaldo Valentino Membro Suplente Associação Regional de Cooperação Agrícola - ARCA
Jorlaine Penna Holanda Membro Suplente Sindicato dos Trabalhadores Rurais - STR
Neri Bianchin Membro Titular Sistema Autônomo de Água e Esgoto - SAAE
João Fagundes Membro Suplente Sistema Autônomo de Água e Esgoto - SAAE
Adilson Ramos de Oliveira Membro Titular Câmara de Vereadores
Izaias Jovino Membro Suplente Câmara de Vereadores
Marilyn da Silva Oliveira Rep. Núcleo Intersetorial deCooperação Técnica (NICT) Fundação Nacional de Saúde

 

COMITÊ EXECUTIVO
NOME FUNÇÃO NO COMITÊ REPRESENTATIVIDADE
Bruna Rafaela Pirelli Coordenadora Geral Sistema Autônomo de Água e Esgoto - SAAE
Cleber Rogério da Silva Ruiz Coordenador Adjunto Departamento de Vigilância Sanitária
Franciele Coelho Saturnino Membro Titular Secretaria Municipal de Educação - SEMEC
Adilson Pereira dos Santos Membro Suplente Secretaria Municipal de Educação - SEMEC
Fabiana Coelho Benicio da Rosa Assessor Técnico de Engenharia (Titular) Secretaria Municipal de Finanças, Administração e Planejamento - SEMFAP
Sabrina da Costa Camargos Assessor Técnico de Engenharia (Suplente) Secretaria Municipal de Finanças, Administração e Planejamento - SEMFAP
Larissa Hellen Ramos Fortunato Assessor Técnico de Comunicação (Titular) Secretaria Municipal de Finanças, Administração e Planejamento - SEMFAP
Silvana Ramos Campos Assessor Técnico de Comunicação (Suplente) Secretaria Municipal de Assistência Social - SEMAS
Sávio Henrique das Neves Pinheiro Alves Assessor Técnico de Informática (Titular) Secretaria Municipal de Finanças, Administração e Planejamento - SEMFAP
Matheus de Oliveira Freire Assessor Técnico de Informática (Suplente) Secretaria Municipal de Saúde - SEMUSA
Claudemir Fernandes da Silva Secretário Geral Departamento de Vigilância Sanitária
Valdecir Machado  Secretário Adjunto Conselho Municipal de Saúde
Tatiana de Macedo Costa Representante de Engenharia Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017
Gedeli Ferrazzo

Representante de Estudos Sociais

Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017

 

Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população. 

A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.

Esquema 1 — Concepção da coleta de dados

1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.

2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.

3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.

4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.

5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.

Fonte: Projeto Saber Viver(2019), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).

Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.

Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município

Imagem formula

n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)

Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:

Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município

POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018)

AMOSTRA

MORADORES POR DOMICÍLIO

DOMICÍLIOS A VISITAR

Urbana

2.320

330

2,63

125

Rural

3.118

342

2,85

120

Fonte: Projeto Saber Viver (2019), IFRO/FUNASA (TED 08/2017). 

Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.

Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.

ALTO ALEGRE DOS PARECIS 1

ALTO ALEGRE DOS PARECIS 2

Dados Urbanos  

Dados Rurais e Povos Tradicionais

O Painel de Indicadores de desempenho do Plano municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo o controle social da execução do PMSB, de modo a aperfeiçoar e ampliar a influência da sociedade no processo decisório em relação à definição de demandas e a implementação e gestão dos serviços de Saneamento Básico nos municípios.

Para sua construção foi considerada a utilização, pela sociedade, dos Indicadores de desempenho no acompanhamento e monitoramento do PMSB, consoante o dispositivo da Lei n° 11.445/2007 que estabelece, no Art. 2o, inciso X, o controle social como um dos seus princípios fundamentais e no Art. 3o o define como o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico” (BRASIL, 2007).

O painel encontra-se estruturado em grupos de indicadores de desempenho, que permitirão a sociedade e aos gestores municipais o acompanhamento e monitoramento da evolução do PMSB. Os indicadores estão distribuídos em 4 dimensões, a saber: Governança, Habitabilidade, Integridade Ambiental e Saúde.

  1. Governança: envolve indicadores econômicos, sociais e jurídicos destinados a otimizar a organização do poder público de maneira a promover a correta e suficiente captação de recursos financeiros, organização de contratos, prestação de contas, transparência e a entrega de serviços de saneamento nos quatro eixos (EOS, 2019);
  2. Habitabilidade: envolve indicadores que permitam a identificação do perfil das habitações de determinada região, facilitando a entrega, pelo poder público, de serviços de saneamento na totalidade do saneamento básico (LERVOLINO & SCABBIA, 2015);
  3. Integridade Ambiental: envolve indicadores para uma diagnose adequada à compreensão dos aspectos ambientais da região, os impactos negativos que tenham sido impostos sobre o meio ambiente e que permitam a mitigação dos mesmos visando a conservação da qualidade da água e dos mananciais, a minimização da contaminação de água e solo que eventualmente já haja ocorrido; redução de efluentes e de resíduos sólidos; evitar perdas de água tratada. (CALIJURI, et al., 2007);
  4. Saúde: envolve indicadores necessários à correta identificação das condições de morbidade ou higidez da população, permitindo a proposição de ações e serviços que levem à redução de agravos de saúde de doenças relacionadas à ausência de serviços de saneamento básico (CALIJURI, et al., 2007).

Painel de Indicadores de desempenho do PMSB

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