Parecis
O município de Parecis apresenta 0,6% de domicílios com fossa séptica, e 6,7% dos domicílios não contém banheiro nem sanitário. Possui 60,8% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 0,2% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio) (IBGE, 2017).
No ano de 2017 a Companhia de Água e Esgoto de Rondônia (CAERD) abasteceu uma população total de 1758 habitante, com 80,8% de atendimento de abastecimento de água para a população urbana, através de uma rede de 9,8 km de extensão (SNIS, 2019). Conforme IBGE (2017) no ano de 2010 60,4% da população faziam uso de água de poço ou nascente como forma de abastecimento.
No ano de 2010, 38,4% dos domicílios do município destinavam os resíduos para coleta e 59,0% dos domicílios faziam a queima dos resíduos (IBGE, 2017).
Conforme a Política Nacional de Saneamento Básico Lei 11455 de 2007 prevê que prestação de serviços públicos de saneamento básico deverá ser efetuadas através de planos que contemplem objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização do acesso ao saneamento básico.
COMITÊ DE COORDENAÇÃO | ||
NOME | FUNÇÃO NO COMITÊ | REPRESENTATIVIDADE |
Marta da Silva Carvalho | Coordenador Geral | Gabinete do Prefeito |
Sergio Leão de Araújo | Suplente | Secretaria de Saúde - SESAU |
Ronildo Aparecido Alexandrino | Coordenador Adjunto | Secretaria Municipal de Obras |
Laudineia Henrique de Abreu | Secretário (Titular) | Fundo Municipal de Saúde - Agente de Endemias |
Zamir Luiz | Membro (Suplente) | Fundo Municipal de Saúde - Vigilância Sanitária |
Irani de Souza | Membro (Titular) | Sociedade Civil - Associação dos moradores do Jardim Keila |
Bruno Prudente Ribeiro de Oliveira | Membro (Suplente) | Sociedade Civil - Associação Oliveira de Karatê |
Elismar Santos Oliviera | Membro (Titular) | Conselho Tutelar |
Rosineide Bezerra | Membro (Suplente) | Fundo Municipal de Saúde |
Erica de Brito Teixeira | Membro (Titular) | Secretaria de Saúde - SESAU |
Tais Gomes | Membro (Suplente) | Secretaria de Saúde - SESAU |
Joao Carlos Cestari | Membro (Titular) | Empresa Privada - JC Publicidade Prestadora de serviços |
Dezaias de Souza | Membro (Titular) | Câmara dos Vereadores |
Gelson Ferreira de Sena | Membro (Suplente) | Câmara dos Vereadores |
Marilyn da Silva Oliveira | Representante do Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica (NICT) | Fundação Nacional de Saúde |
COMITÊ EXECUTIVO | ||
NOME | FUNÇÃO NO COMITÊ | REPRESENTATIVIDADE |
Lutero Rosa Paraiso | Coordenador Geral | Secretaria Municipal Educação |
Cleto Apolinário da Cruz | Coordenador Geral Suplente | Secretaria Municipal de Obras |
Fabiene Alves da Silva | Coordenador Adjunto | Vice Prefeita |
Rodrigo Aparecido de Campos | Suplente - Assessor Técnico de Engenharia | Empresa Privada PAS Prestadora de serviços |
Sabrina de Camargo | Membro (Titular) | Câmara Municipal Controladoria Interna |
Tenandes Nunes Morais | Titular - Comunicação | Gabinete do Prefeito |
Rodrigo Santiago Gonçalves | Titular Técnico em Informática | Empresa Privada RSG Prestadora de serviços |
Luan Felipe da Cruz Freitas | Suplente - Estudante em Direito | Sociedade Civil Associação de Estudantes |
Elenice de Jesus Souza | Titular - Secretaria | Secretaria de Administração e Fazenda SEMAF |
Dhiones Siebre Saldanha | Membro (Titular) | Prestadora de Serviços de Água e Esgotos CAERD |
Adenir Alves de Abreu | Suplente (Suplente) | Prestadora de Serviços de Água e Esgotos CAERD |
Tatiana de Macedo Costa | Representante da Engenharia | Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017 |
Gedeli Ferrazzo | Representante de Estudos Sociais | Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017 |
Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população.
A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.
Esquema 1 — Concepção da coleta de dados
1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.
2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.
3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.
4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.
5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.
Fonte: Projeto Saber Viver(2019), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).
Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.
Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município
n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)
Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:
Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município
POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018) |
AMOSTRA |
MORADORES POR DOMICÍLIO |
DOMICÍLIOS A VISITAR |
|
Urbana |
2.320 |
330 |
2,63 |
125 |
Rural |
3.118 |
342 |
2,85 |
120 |
Fonte: Projeto Saber Viver (2019), IFRO/FUNASA (TED 08/2017).
Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.
Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.
O Painel de Indicadores de desempenho do Plano municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo o controle social da execução do PMSB, de modo a aperfeiçoar e ampliar a influência da sociedade no processo decisório em relação à definição de demandas e a implementação e gestão dos serviços de Saneamento Básico nos municípios.
Para sua construção foi considerada a utilização, pela sociedade, dos Indicadores de desempenho no acompanhamento e monitoramento do PMSB, consoante o dispositivo da Lei n° 11.445/2007 que estabelece, no Art. 2o, inciso X, o controle social como um dos seus princípios fundamentais e no Art. 3o o define como o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico” (BRASIL, 2007).
O painel encontra-se estruturado em grupos de indicadores de desempenho, que permitirão a sociedade e aos gestores municipais o acompanhamento e monitoramento da evolução do PMSB. Os indicadores estão distribuídos em 4 dimensões, a saber: Governança, Habitabilidade, Integridade Ambiental e Saúde.
- Governança: envolve indicadores econômicos, sociais e jurídicos destinados a otimizar a organização do poder público de maneira a promover a correta e suficiente captação de recursos financeiros, organização de contratos, prestação de contas, transparência e a entrega de serviços de saneamento nos quatro eixos (EOS, 2019);
- Habitabilidade: envolve indicadores que permitam a identificação do perfil das habitações de determinada região, facilitando a entrega, pelo poder público, de serviços de saneamento na totalidade do saneamento básico (LERVOLINO & SCABBIA, 2015);
- Integridade Ambiental: envolve indicadores para uma diagnose adequada à compreensão dos aspectos ambientais da região, os impactos negativos que tenham sido impostos sobre o meio ambiente e que permitam a mitigação dos mesmos visando a conservação da qualidade da água e dos mananciais, a minimização da contaminação de água e solo que eventualmente já haja ocorrido; redução de efluentes e de resíduos sólidos; evitar perdas de água tratada. (CALIJURI, et al., 2007);
- Saúde: envolve indicadores necessários à correta identificação das condições de morbidade ou higidez da população, permitindo a proposição de ações e serviços que levem à redução de agravos de saúde de doenças relacionadas à ausência de serviços de saneamento básico (CALIJURI, et al., 2007).
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