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São Felipe D'Oeste



São Felipe d’Oeste apresenta 16,2% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 36,7% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 4,2% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio).

No ano de 2017 a Companhia de Água e Esgoto de Rondônia (CAERD) abasteceu uma população total de 1357 habitante, com 94,4% de atendimento de abastecimento de água para a população urbana, através de uma rede de 14,9 km de extensão (SNIS, 2019), o índice de perdas na distribuição foi de 49,8%. Conforme o IBGE (2017) no Censo 2010 70,6% dos domicílios faziam uso de água de poço ou nascente na propriedade.

No município no ano de 2010, 33,1% dos domicílios destinavam os resíduos para coleta e 59,9% dos domicílios faziam a queima dos resíduos (IBGE, 2017). 

perfilSocioEconomicoSaoFelipeDOeste2  

saoFelipeDoOeste

COMITÊ DE COORDENAÇÃO
NOME  FUNÇÃO NO COMITÊ  REPRESENTATIVIDADE
Claudinei Vila Titular Coordenador Geral Sec. Mun. Administração, Arrecadação e Fazenda
Marciomar Jesus dos Santos Coordenador Adjunto Sec. Mun. Obras, Serviços Públicos e Estradas
Daniela Fernanda Costa Membro Titular Coordenadora da Atenção Básica – SEMUSA
Lucimar Aparecida Lima Rocha Membro Suplente Assistente Social – SEMUSA
Diones Botelho Dias Membro Titular Associação de Agricultores
Daniel Carlos Monteiro Membro Titular EMATER
Edson Malagutti Membro Titular Representantes da Igreja Católica
Elias Rodrigues da Silva Membro Suplente Representante de Igreja Evangélica
Priscila Garcia da Cunha Membro Titular CRAS
Gustavo Enriq da Silva Membro Suplente Servidor do município
Edmar Inacio Membro Titular Câmara dos Vereadores
José Roberto Xavier da Silva Membro Suplente Câmara dos Vereadores
César Augusto Vieira Membro Titular Gabinete do Prefeito
Roger Junior Inacio Ratier Membro Suplente Gabinete do Prefeito
Marilyn da Silva Oliveira Representante do Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica (NICT) Fundação Nacional de Saúde

 

COMITÊ EXECUTIVO
NOME  FUNÇÃO NO COMITÊ  REPRESENTATIVIDADE
Edvaldo Raposo Rocha Coordenador Geral Sec. Municipal de Planejamento
Ronaldo Alencar Coordenador Adjunto Sec. Municipal de Saúde
Marcos Paulo Membro Titular - Assessor Técnico de Engenharia Engenheiro ou Prestador de Serviço de Engenharia
Bruno Maciel Monteiro Membro (Titular) Sec. Mun. De Meio Ambiente, Agricultura e Pecuária
Maurílio Vieira Moreira Membro (Suplente) Sec. Mun. De Obras. Serviços Públicos e Estradas
Natalice da Silva Membro Titular - Assessor Técnico de Comunicação Assistente Social – SEMAST
Diniz Dantas Dias Membro Suplente - Assessor Técnico de Comunicação Setor de Arrecadação e Cadastro
Rosangela Maria Zunin  Membro Suplente - Assessor Técnico de Comunicação Coordenadora Vigilância Sanitária
André Thomazin Membro Titular – Técnico em Informática Gabinete do Prefeito
João Batista O. Mendonça Membro (Titular) Associação Comercial
Evaldo Fernandes Pessoa Membro (Suplente) Associação Comercial
Gessênia Ferreira Paiva Correia Membro (Titular) Conselho Municipal de Saúde
Luciano Lina de Jesus Membro (Suplente) Coordenador de Endemias
Maria Catarina Spanhol Membro Titular - Secretaria Gabinete do Prefeito
Rosângela Maria de Souza Membro Suplente - Secretaria SEMAST
Marcia Rossi da Silva Membro (Titular) SEMECE
Rosimar Rodrigues Silva Membro (Titular) Prestadora de Serviços de Água e Esgotos (CAERD)
Paulo Gomes Membro (Suplente) Prestadora de Serviços de Água e Esgotos (CAERD)
Tatiana de Macedo Costa Representante da Engenharia Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017
Gedeli Ferrazzo Representante de Estudos Sociais Equipe Técnica Permanente IFRO/TED/FUNASA/Nº 08/2017

 

Os dados aqui apresentados se referem a pesquisa de campo desenvolvida junto à população do município, tendo como finalidade averiguar situação dos serviços de saneamento básico no município e de seus impactos nas condições de vida da população. ff

A coleta de dados in loco se deu por meio de questionários, com auxílio do aplicativo Interviewer. Houve a aplicação de três questionários socioeconômicos: um para levantamento de dados urbanos (com 70 a 100 perguntas), um para dados rurais/povos tradicionais (também com 70 a 100 perguntas) e um para ser aplicado aos catadores de resíduos sólidos (2 tópicos com aproximadamente 20 perguntas cada). As perguntas abrangiam o perfil residencial/socioeconômico e os quatro componentes do saneamento básico. O Esquema 1 mostra os marcadores processuais de levantamento de dados no Município, que caracteriza a concepção metodológica.

Esquema 1 — Concepção da coleta de dados

1°. O que foi coletado: Dados socioeconômicos das área rurais e urbanas.

2°. Com quem foi coletado: Residentes dos domicílios selecionados conforme o método de amostragem.

3°. Quem coletou: Equipe do Projeto Saber Viver, ACSs do Município e alunos do IFRO.

4°. Como foi coletado: Aplicaão de questionários com auxílio do aplicativo Interviewer.

5°. Análise dos dados com softwares estatísticos.

Fonte: Projeto Saber Viver(2019), IFRO/FUNASA(TED 08/2017).

Para que se pudesse realizar inferências sobre a população, garantindo-se representatividade factível e segura da realidade do cenário municipal, a quantificação de questionários necessários, bem como sua distribuição, se deu pelo emprego de método probabilístico, com emprego de amostragem por conglomerados. Inicialmente, define-se o tamanho da amostra no Município, por meio de cálculos que empregam a Fórmula 1.

Fórmula 1 - Fórmula para definição de amostras de levantamento do Município

Imagem formula

n = Tamanho da Amostra
Z = Abscissa da Normal Padrão
p = Estimativa da Proporção (sim = 50% = 0,5)
q = 1 – p (não = 50% = 0,5)
N = Tamanho da População
£ = Erro Amostral (máxima diferença a ser suportada)

Na fórmula, Z corresponde ao valor de 1,96, por ter sido aplicado nível de confiança de 95%. O tamanho da população foi pautado na projeção do IBGE para 2018, e o tamanho da amostra (separadamente entre população urbana e rural), dividido pelo número médio de moradores por Município, conforme a projeção. A Tabela 1 demonstra um exemplo ilustrativo do resultado após aplicação da fórmula:

Tabela 1 - Exemplo de amostragem de domicílios a serem visitados no Município

POPULAÇÃO (PROJEÇÃO DO IBGE PARA 2018)

AMOSTRA

MORADORES POR DOMICÍLIO

DOMICÍLIOS A VISITAR

Urbana

2.320

330

2,63

125

Rural

3.118

342

2,85

120

Fonte: Projeto Saber Viver (2019), IFRO/FUNASA (TED 08/2017). 

Após a obtenção do número de domicílios a serem visitados, foram sorteadas as residências em que seriam coletadas as informações requeridas por meio de questionários. Em cada domicílio foram registrados todos os moradores, garantindo-se a amostragem realizada pelo número de pessoas entrevistadas e não de domicílios.

Na área urbana, foram sorteadas quadras (inseridas nos setores/bairros) para definir a localização (foco) dos domicílios a serem visitados. Na área urbana, o procedimento inicial foi a escolha de um domicílio ao acaso pelo agente coletor na quadra sorteada. Realizada a entrevista, desconsiderava-se o próximo domicílio à direita, coletando-se no seguinte e assim por diante, até completar o volume de dez domicílios por quadra e o número total de domicílios do extrato.

SÃO FELIPE DOESTE

Dados Urbanos

Dados Rurais e Povos Tradicionais

O Painel de Indicadores de desempenho do Plano municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo o controle social da execução do PMSB, de modo a aperfeiçoar e ampliar a influência da sociedade no processo decisório em relação à definição de demandas e a implementação e gestão dos serviços de Saneamento Básico nos municípios.
Para sua construção foi considerada a utilização, pela sociedade, dos Indicadores de desempenho no acompanhamento e monitoramento do PMSB, consoante o dispositivo da Lei n° 11.445/2007 que estabelece, no Art. 2o, inciso X, o controle social como um dos seus princípios fundamentais e no Art. 3o o define como o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico” (BRASIL, 2007).
O painel encontra-se estruturado em grupos de indicadores de desempenho, que permitirão a sociedade e aos gestores municipais o acompanhamento e monitoramento da evolução do PMSB. Os indicadores estão distribuídos em 4 dimensões, a saber: Governança, Habitabilidade, Integridade Ambiental e Saúde.

1. Governança: envolve indicadores econômicos, sociais e jurídicos destinados a otimizar a organização do poder público de maneira a promover a correta e suficiente captação de recursos financeiros, organização de contratos, prestação de contas, transparência e a entrega de serviços de saneamento nos quatro eixos (EOS, 2019);
2. Habitabilidade: envolve indicadores que permitam a identificação do perfil das habitações de determinada região, facilitando a entrega, pelo poder público, de serviços de saneamento na totalidade do saneamento básico (LERVOLINO & SCABBIA, 2015);
3. Integridade Ambiental: envolve indicadores para uma diagnose adequada à compreensão dos aspectos ambientais da região, os impactos negativos que tenham sido impostos sobre o meio ambiente e que permitam a mitigação dos mesmos visando a conservação da qualidade da água e dos mananciais, a minimização da contaminação

de água e solo que eventualmente já haja ocorrido; redução de efluentes e de resíduos sólidos; evitar perdas de água tratada. (CALIJURI, et al., 2007);
4. Saúde: envolve indicadores necessários à correta identificação das condições de morbidade ou higidez da população, permitindo a proposição de ações e serviços que levem à redução de agravos de saúde de doenças relacionadas à ausência de serviços de saneamento básico (CALIJURI, et al., 2007).

Painel de Indicadores de desempenho do PMSB

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